terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Bruno Mars revela que era um Hooligan: "sempre metido em problemas"


Bruno Mars concedeu uma entrevista ao site espanhol El País, que falou sobre o "segredo" de seu sucesso, seu novo álbum, Elvis e muito mais. Confira!


Seu nome verdadeiro é Peter Gene Hernandez, tem raízes porto-riquenhas e filipinas. Por que a mudança?
"Para a sonoridade, Bruno Mars tem gancho. E as mulheres sempre dizem que venho de outro planeta. Eu nunca entendi por que meus pais me deram o nome de Peter, depois de dois anos, me chamaram de Bruno."

Que estranho, considerando que quem você imitava era Elvis!
"[Risos]. Na minha família todos cantam, dançam e tocam. Elvis era meu ídolo e com quatro anos eu me vestia como ele. Imitei ele até em programas de televisão. Embora, sinceramente, eu nunca soava nem me movia como ele."

Você ainda está fazendo essas imitações?
"Não, mas eu sou muito fã, especialmente do Elvis antigo, o dos anos 50. Eu gosto de estudar seus movimentos. Me fascina, porque deixava as mulheres loucas com apenas um pouco de movimento."

Chapéus de Fedora, jaquetas de couro, blusas listradas... Quem te rouba o estilo?
"Um James Dean, Muhammad Ali e Malcolm X."

No mês passado, você se apresentou no Victoria's Secret Fashion Show. Você ficou surpreso com a proposta?
"Eu admiro a marca e seu desfile-show. Eles inventaram um novo tipo de entretenimento. Eles têm tudo: um cenário incrível, as mulheres com lingerie e shows. Ah! E o coquetel é insuperável."
Era muito jovem quando se mudou para Los Angeles. Como Califórnia hospeda?
"Eu cresci no Havaí em torno de pessoas, sol, praia... Minha origem lembra Califórnia. Mas, em Los Angeles todo mundo quer ser famoso. É um lugar incrível, mas é difícil. As pessoas correm para lá e para cá, todos querem ser modelo, cantor, ator... "

Estava prestes a jogar a toalha.
"Foi um pesadelo e eu estava deprimido por muito tempo. Mas todos esses obstáculos me trouxeram até aqui. Eu tive que sofrer para me tornar Bruno Mars e para entender o quanto custa te ouvirem nesse setor."

Começou a escrever e produzir para outras pessoas, por quê?
"Era a única maneira de ganhar dinheiro. Na Califórnia, se você quiser sobreviver você tem que trabalhar para os outros. Além disso, não gostava da minha música, mas sim das minhas habilidades. Esperava que um dia confiasse em mim. E assim foi."

Seu segundo álbum estará disponível na próxima terça. Por que o batizou de 'Unorthodox Jukebox'?
"Antes de ser contratado, eu costumava tocar minhas músicas para as gravadoras. A resposta era sempre a mesma: "Sua música não é ortodoxa, não sabemos como distribuí-la, acreditamos que as emissoras não irão tocar". Era cansativo, realmente, só de pensar no marketing, no negócio. Quase mataram meus sonhos com sua obsessão com os números."

A que você acha que se deve o seu sucesso?
"Há uma parte de mim nas canções. Apesar de falar sobre temas comuns como o amor, faço do meu ponto de vista. Eu acho que esse é o segredo."

Como era com 14 anos? 
"Um hooligan, sempre metido em problemas."

Como você mantêm a forma?
"Eu pego uma colher, coloco ela em uma taça de sorvete e encho minha boca com ela."

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